terça-feira, 30 de março de 2010

Ilusão



Não me julgues.
 Não tentes entender-me. 
Sou como o vento. 
Não tenho destino.
Apenas passo... 
Aproveita a brisa !
Não me prendas, 
Não me possuas. 
Sou como água, 
Se preso, evaporo.
Mate apenas tua sede !
Não tentes guardar-me. 
Não me aprisiones.
 Sou como as flores,
Colhido, feneço. 
Guarda-me o perfume ! 
Não me descrevas. 
Não me modifiques.
Sou como um sonho. 
Uma Ilusão.
Não me acompanhes, 
Não tentes seguir-me! 
Sou como um cometa,
solitário. 
Apenas admira-me... 
Neste momento, então.
Mesmo  que breve sede a meus encantos
Serei aquela que te encantará.
Por toda vida....

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