Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para casar com o que eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar
Quero ignorado, e calmo
Por o ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles
Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida
Aos que a felicidade
É sol, virá a noite
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato
É talvez o último dia da minha vida
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes de mais nada.
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