Há tanto tempo, numa velha casa de assoalho,
Num bairro ainda pequeno e bem cuidado,
De pastos verdes e águas claras,
De gente alegre, árvores frondosas,
Lá, onde existia, a amoreira mais gostosa
A luz da noite era por
muitas vezes a lamparina,
As histórias, de assombração,
que meu pai contava
Era um tempo de sonhos,
De crenças e imaginação,
Lá, onde a natureza brincava.
Éramos seis naquela velha casa de assoalho,
Lá, onde a lua, era a mais linda do lugar,
Lá, onde existia encanto e prazer,
Lá, onde a felicidade fez morada,
Lá, onde eu brincava, despreocupada
Era o meu meu mundo,
meu porto seguro
È, eu realmente era feliz ali.
Hoje restam apenas lembranças
Que bom que ainda as tenho.