segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lembranças



Há tanto tempo, numa velha casa de assoalho,

Num bairro ainda pequeno e bem cuidado,

De pastos verdes e águas claras,

De gente alegre, árvores frondosas,

Lá, onde existia, a amoreira mais gostosa

A luz da noite era por

muitas vezes  a lamparina,

As histórias, de assombração,

que meu pai contava

Era um tempo de sonhos,

De crenças e imaginação,

Lá, onde a natureza brincava.

Éramos seis naquela velha casa de assoalho,

Lá, onde a lua, era a mais linda do lugar,

Lá, onde existia encanto e prazer,

Lá, onde a felicidade fez morada,

Lá, onde eu brincava, despreocupada

Era o meu meu mundo,

meu porto seguro

È, eu realmente era feliz ali.

Hoje restam apenas lembranças

Que bom que ainda as tenho.

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