quarta-feira, 10 de junho de 2009

trabalho infantil

Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), uma a cada seis crianças trabalham o que dá cerca de 218 milhões de crianças entre 5 e 17 anos, das quais 126 milhões realizam trabalhos perigosos. Ou seja, essas crianças não conhecem o que é brincar, estudar, nem imaginam o que seria uma estrutura familiar, e assim não sabendo o que fazer, conformam-se com sua miséria de vida.

Os maiores índices de trabalho infantil encontram-se na Ásia, África e América, porém, os países desenvolvidos não estão fora desse contexto. O meio de comunicação tem enfatizado de uma maneira maior esse tema, principalmente aqueles trabalhos inadmissíveis, como o corte de cana-de-açúcar, o trabalho em carvoarias, na produção do sisal.O que pensa uma criança que é exposta nas ruas, se prostituindo, ou ainda aquelas com suas mãos calejadas de tanto trabalho? É revoltante usar crianças para o tráfico de drogas, obrigá-las a trabalhar em olarias, ou em empresas com agrotóxicos correndo risco de vida.
Na Índia aproximadamente 14% das crianças entre 5 e 14 anos de idade estão envolvidas em atividades de trabalho infantil. A maioria delas trabalham em casas de família sendo subcontratadas, a fiscalização passa longe desse tipo de trabalho, e com isso esses menores submetem-se a exploração. A Ásia é o continente com maior índice de crianças que trabalham.Essa questão é preocupante, já que essas crianças fazem qualquer tipo de trabalho, buscando seu sustento ou de sua família, desconhecem a proteção que um lar poderia, ou melhor, deveria oferecer.

E aqui, no Brasil, quantas crianças enfrentam essas situações diárias? O quem tem sido feito por isso?

Cerca de 4 milhões de crianças, entre 5 e 16 anos, trabalham no Brasil, o que o coloca entre os países com os maiores índices de trabalho infantil.Uma Nação responsável deve garantir que a criança tenha oportunidade de estudar, brincar, ou seja, desfrutar desde a infância os seus direitos como ser humano.Dados do IBGE revelam que o trabalho infantil se manifesta de muitas maneiras, como crianças trabalhando em lixões; como catadores de papel; em serviços de carvoarias e olarias; crianças sendo exploradas sexualmente,etc.Devemos ressaltar também que, muitos pais são coniventes com essa exploração, e, pior ainda, muitos acreditam que é melhor para a criança que comece a trabalhar mais cedo, pois assim "livra-se de ser bandido".No Brasil, além do trabalho das ONGs, e de empenhos particulares de nossa sociedade civil, o combate à exploração infantil deve acontecer também com políticas governamentais eficazes.Onde está a fiscalização sobre esses exploradores de menores? Qual tem sido a sua punição?Precisamos avançar nesta questão porque os discursos, as palestras e as conferências em que a teoria parece perfeita, carecem, de forma imprescindível, da efetiva prática.
É fundamental que toda a sociedade brasileira se mobilize em prol dessas crianças, quer seja através de protestos e denúncias, quer seja através da solidariedade. Essa luta é nossa! Pode e deve ser vencida!



Um comentário:

  1. criança que trabalha nao e criança se criança nascesse para trabalhar nao nasceria criança nascceria adulto. costrua grandes trabalhos mas nao em pequenas pessoas ;Roberta...

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